Finalmente terminei de ler “A menina que roubava livros”! (Se você quiser ler a sinopse do livro, clique aqui). (Bem em tempo de assistir ao filme ainda no cinema, diga-se de passagem! rsrs) Olha… Posso dizer que a corrida valeu à pena, porque apesar de eu ter gostado bastante do filme, há infinitos detalhes que só quem leu o livro pode aproveitar… (E claro, só quem leu teve o gostinho de sair do cinema reclamando com propriedade das mudanças em certas partes da história! hehehe)
Vou dizer pra vocês o que eu disse pra minha mãe: se der, leia o livro antes. Há uma riqueza de detalhes, de personagens e momentos que só nas páginas de Markus Zusak você vai encontrar. Uma coisa que eu também sempre falo é que dificilmente um filme vai ser mais legal do que um livro, porque quando você lê, o diretor é você! Então a prioridade tem que ser ler o livro!
Depoixxxx, você pode ver o filme feliz. Você vai se emocionar, vai chorar, (vai reclamar), mas vai ter certeza que não perdeu nada, porque sabia de cada detalhe que faltou ali. Eu sei que dá agonia ter um filme no cinema e não assistir… Ter que esperar pra ver na TV da sala não é a mesma coisa! rsrs Mas sei lá, se você é um daqueles que depois que vê o filme não quer mais ler o livro (eu sou assim…), espera um pouquinho! Você não vai se arrepender!
Para começo de papo, eu simplesmente AMEI o livro… Achei toda a história emocionante demais e o fato dele ter a morte como narradora torna ele ainda mais especial. As tiradas, as reflexões e a ótica dela sobre o que fazemos de nossas vidas são interessantíssimas…
SOBRE O FILME:
Enfim, “como” a morte seria inserida no filme era algo que me deixava curiosa… Acho que nas telonas esta grande narradora não se fez nem um pouco presente (nem tão importante), quanto no livro. Pra ser sincera, até achei a voz da morte meio esquisita. Sei lá… Não imaginava daquele jeito… rs E achei que em muitos momentos, ficou faltando o ponto de vista dela sobre determinadas situações, perdendo um pouco o ritmo da história….
O filme também dá uma acelerada grande nos acontecimentos, pula MUITAS partes do livro e também corta personagens secundários. Só que há diversas cenas que eu queria muito ter visto!
(Atenção, a partir daqui há spoilers… Há uma marcação em vermelho sinalizando o fim deles!)
Ausências e mudanças que me incomodaram:
Queria muito ter visto a Liesel correndo atrás do Max, na marcha de soldados e judeus… E também a visão dela no momento da morte do pai…
E o que dizer sobre a mudança na morte do Rudy? Que tenta dizer um “eu te… ahhhhrrgggg… E MORREU?” Enquanto no livro é ela quem declara amor por ele, antes de beijá-lo? E a Rosa Hubermann, que é praticamente um doce no filme? (Ok, a gente sabe que aquele jeitão dela era a maneira que ela sabia de demonstrar afeto, mas no filme ela é quase tão afetuosa quanto o pai, vai…)
As interpretações não me decepcionaram, exceto no reecontro da Liesel com o Max, quando eu esperava um “Maaaaaax!!!” Tipo, um grito… hahaha (Se EU fosse a diretora, vocês teriam chorado muito nessa parte! hehehe) Achei o Rudy a coisa mais fofinha também!
Fim dos spoilers!
No fim de tudo, acho que se a gente não comparar com o livro, o filme é bem legal, sabe? O ritmo – no geral – é bom, a história não fica sem sentido e vamos combinar? Faz chorar baldes! Na sala de cinema em que eu assisti, todas as mulheres (incluindo eu!) fizeram uma sinfonia de fungadas, de tanto que chorávamos! rsrs É claro que teve muita gente que não gostou, mas gosto é gosto!
Pontos fortes: A produção e claro, o Geoffrey Rush, como Hans. Que arrasou em cada segundo…
Pontos fracos: A velocidade da trama, a diminuição nas aparições da morte e as mudanças no enredo.
Como – quase – sempre acontece, o livro é BEM melhor!
Assista ao trailer:
O que vocês acharam? Alguém aí assistiu?
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Na minha estante... por Erika Farias 